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NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.
Cateter Venoso Central
Finalidades:
- Prevenir infecções;
- Proteger contra deslocamento e tração.
Material Necessário:
- 01 par de luvas de procedimento, 01 pacote de curativo, 02 pacotes de gaze, 02 unidade de clorexidina alcóolica 2%, 01 saco de lixo pequeno, 01 bandeja média.
Pré - Execução:
-Observar prescrição de enfermagem;
- Preparar o material;
- Lavar as mãos.
Execução:
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Manter o rosto virado para o lado contrário do curativo;
- Colocar saco de lixo em local próximo do leito;
- Colocar a bandeja em local adequado, de forma a não cruzar o material contaminado com o material esterilizado;
- Colocar luvas de procedimento;
- Utilizar técnicas assépticas;
- Retirar curativo anterior;
- Observar se há necessidade de coletar material para cultura;
- Desprezar o curativo no saco de lixo;
- Abrir o pacote de curativo, colocando as gazes no campo;
- Limpar a inserção do cateter com clorexidina alcóolica 2%;
- Secar a inserção;
- Proteger a inserção com gazes;
- Fixar o curativo com micropore;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.
Pós - Execução:
- Desprezar o material contaminado, no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações de enfermagem necessárias.
Avaliação:
- Permeabilidade venosa;
- Sinais de infecção.
Sonda Entérica
Cuidados com pacientes que fazem uso de sonda enteral:
1. Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica, injetando 20 ml de ar, aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácico/abdominal, 2. Deixar o paciente em posição lateral direita para progressão da sonda para região pilórica; 3. Manter a cabeceira do leito elevada a 30 graus para diminuir o risco de bronco aspiração; 4. Administração da dieta pode ser contínua ou intermitente; 5. Controlar, quando possível em bomba de infusão para melhor manutenção; 6. Observar intolerância (náuseas, vômitos e diarréia) a alguns componentes da dieta, neste caso deve-se alterar sua composição, principalmente quando idosos; 7. Deve-se aspirar o conteúdo gástrico através sonda, toda vez que for instalar nova dieta, para avaliar a presença de resíduos gástricos Caso exista um volume gástrico aspirado maior que 200 ml suspender a próxima dieta; 8. Controlar sinais vitais, diurese, distensão abdominal, glicemia capilar, edemas, turgor da pele, dispnéia; 9. Ficar atento na fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas; 10. Cuidados no preparo e manuseio das sondas e dietas, de forma estéril, mantendo as dietas em refrigerador exclusivo, podendo ficar até 04hs em temperatura ambiente e 24hs na geladeira;
Sonda Vesical de Demora
Material:
- pacote (cateterismo vesical) com: - campo estéril; cuba redonda ou cúpula; 5 bolas de algodão ou gaze; pinça Pean; cuba rim; sonda vesical ou Nelaton; PVPI tópico; Luva estéril; Saco para lixo; - Recipiente para coleta de urina (cálice graduado); Recipiente estéril para coleta de amostra de urina; Seringa 20 ml; Biombo s/n - gaze estéril; seringa de 20 ml ou 10 ml; agulha de 40x20; ampola de AD 10 ml / SF - xylocaína gel lacrada; coletor de urina estéril (sistema fechado); micropore; comadre; sonda Foley; homem: uma seringa a mais (xylocaína / água). Procedimento: - colocar o paciente em posição (mulher: ginecológica; homem: pernas estendidas); - biombo e foco de luz s/n; - lavar as mãos; - abrir o coletor e fixá-lo na cama, colocar a ponta da conexão sobr o campo fixando-o com adesivo; - abrir o pacote de sondagem (cateterismo vesical) sobre o leito, no sentido diagonal, colocando uma das pontas sob a região glútea (se paciente abitado, abrir em mesa auxiliar); - colocar PVPI na cuba redonda, que contém as bolas de algodão; - abrir a sonda e o resto do material sobre o campo (gaze, agulha, seringa); - colocar xylocaína na gaze; - abrir a ampola de água; - calçar as luvas; - testar o Cuff da sonda (fazer o balão inflar); - aspirar 10 ml de água destilada sem tocar na ampola; - lubrificar 5 cm da sonda; - homem: preparar seringa com 10 ml de xylocaína; - conectar a sonda ao coletor; - fazer a anti-sepsia: v mulher: duas bolas de algodão entre a vulva e os grandes lábios, duas bolas de algodão entre os pequenos lábios, uma bola de algodão no meato urinário; v homem: afastar o prepúcio e expor a glande, fazer antissepsia em movimentos circular ou, do meato em direção a glande, elevar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, injetar 10 ml de xylocaína no meato;
Acesso Vascular Periférico
CUIDADOS
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JUSTIFICATIVA
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1. Realizar higienização anti-séptica das mãos antes e após manusear o cateter.
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- Prevenir infecções, retirar sujidades, remover microbiota transitória, diminuir microbiota permanente.
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2. Utilizar luvas de procedimento para manusear o cateter.
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-Proteção do profissional e do paciente.
-Evitar infecções cruzadas
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3. Realizar desinfecção antes e depois das infusões, com algodão embebido em álcool a 70% .
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- Prevenir infecções.
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4. Realizar exame físico dirigido: edema, hematoma, flebite, dor, processo alérgico,
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-Detectar sinais flogísticos (Risco de infecção).
- Detectar complicações
- Avaliar necessidade de troca
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5. Avaliar a permeabilidade do cateter com 5 mL de SF 0,9%, antes das infusões
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- Evitar infiltrações, edema, dor, desconforto para o paciente, irritações e lesões de tecido subjacentes.
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6. Trocar equipo de infusão contínua a cada 24 h.
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- Prevenir infecções.
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7. Lavar o cateter com 10 ml de SF 0.9 % após a administração dos medicamentos (2-5 mL).
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- Avaliar a permeabilidade do acesso, evitar interação medicamentosa e infecções.
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8. Administrar drogas vesicantes e irritantes diluídas e lentamente.
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- Para conforto do paciente, minimizar dor, irritação,
-Evitar perda precoce do acesso e flebite.
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9. Realizar a troca e identificação (data, nome, horário, nº do cateter) do curativo quando o mesmo não apresentar condições de higiene satisfatória, integridade e permeabilidade, utilizando fita hipoalergênica na troca e fixação do acesso.
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- Prevenir irritações e traumas na pele.
- Prevenir infecção.
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10. Manter cateter salinizado quando não estiver com infusão contínua.
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- Manter o cateter permeável.
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11. Realizar troca de AVP em 72 h ou conforme necessidade do paciente.
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- Prevenir flebites, infecção e desconforto para o paciente.
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12. Manter as vias do cateter ocluídas e travadas quando não estiver em soroterapia.
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- Evitar refluxo sanguíneo, formação de coágulos e obstrução do cateter.
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13. Orientar paciente e acompanhante sobre os cuidados e manuseio do acesso como:
- Não molhar o curativo durante o banho;
- Não deitar em cima do membro que esta com o cateter;
- Não tracioná-lo;
- Não abrir as pinças;
- Não retirar as vias de oclusão;
- Avisar a equipe de enfermagem se notar alterações (perda de sangue, término das infusões, interrupção do gotejamento, queixas) ;
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- Evitar perda do acesso, infecções e complicações.
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14. Realizar identificação do cateter: com a data, hora e rubrica.
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- Avaliar o aprazamento.
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15. Controlar a velocidade de infusão, calculando o número de gotas por minuto.
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- Garantir a infusão do volume e dosagem dentro do tempo estabelecido.
- Evitar desequilíbrio hidroeletrolítico e/ou reações adversas.
- Evitar sobrecarga cardíaca.
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Realizar anotações de enfermagem abordando aspectos da região de inserção do cateter, dor, sinais flogisticos e o curativo realizado( produtos que utilizou).
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