Práticas de Segurança

Mantenha grades sempre elevadas!

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Mudar sempre o paciente acamado de posição.

Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente

Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares

Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.

Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.

Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.

Manter hidratação.

Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..

Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais

Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.

Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.

Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões

Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave.

Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas.

NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma.



Cateter Venoso Central






 Finalidades:

- Prevenir infecções;
 - Proteger contra deslocamento e tração.

Material Necessário:
- 01 par de luvas de procedimento, 01 pacote de curativo, 02 pacotes de gaze, 02 unidade de clorexidina alcóolica 2%, 01 saco de lixo pequeno,  01 bandeja média.

Pré - Execução:
-Observar prescrição de enfermagem;
- Preparar o material;
- Lavar as mãos.

Execução:
- Identicar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Manter o rosto virado para o lado contrário do curativo;
- Colocar saco de lixo em local próximo do leito;
- Colocar a bandeja em local adequado, de forma a não cruzar o material contaminado com o material esterilizado;
- Colocar luvas de procedimento;
- Utilizar técnicas assépticas;
- Retirar curativo anterior;
- Observar se há necessidade de coletar material para cultura;
- Desprezar o curativo no saco de lixo;
- Abrir o pacote de curativo, colocando as gazes no campo;
- Limpar a inserção do cateter com clorexidina alcóolica 2%;
- Secar a inserção;
- Proteger a inserção com gazes;
- Fixar o curativo com micropore;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.

 

Pós - Execução:
- Desprezar o material contaminado, no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações de enfermagem necessárias.

 

Avaliação:
- Permeabilidade venosa;
- Sinais de infecção.





Sonda Entérica







Cuidados com pacientes que fazem uso de sonda enteral:

1. Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica, injetando 20 ml de ar, aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácico/abdominal,
2. Deixar o paciente em posição lateral direita para progressão da sonda para região pilórica;
3. Manter a cabeceira do leito elevada a 30 graus para diminuir o risco de bronco aspiração;
4. Administração da dieta pode ser contínua ou intermitente;
5. Controlar, quando possível em bomba de infusão para melhor manutenção;
6. Observar intolerância (náuseas, vômitos e diarréia) a alguns componentes da dieta, neste caso deve-se alterar sua composição, principalmente quando idosos;
7. Deve-se aspirar o conteúdo gástrico através sonda, toda vez que for instalar nova dieta, para avaliar a presença de resíduos gástricos Caso exista um volume gástrico aspirado maior que 200 ml suspender a próxima dieta;
8. Controlar sinais vitais, diurese, distensão abdominal, glicemia capilar, edemas, turgor da pele, dispnéia;
9. Ficar atento na fixação da sonda, alternando o local para não lesar a pele das narinas;
10. Cuidados no preparo e manuseio das sondas e dietas, de forma estéril, mantendo as dietas em refrigerador exclusivo, podendo ficar até 04hs em temperatura ambiente e 24hs na geladeira;



Sonda Vesical de Demora





Material:
- pacote (cateterismo vesical) com:
- campo estéril; cuba redonda ou cúpula; 5 bolas de algodão ou gaze; pinça Pean; cuba rim; sonda vesical ou Nelaton; PVPI tópico; Luva estéril; Saco para lixo;
- Recipiente para coleta de urina (cálice graduado); Recipiente estéril para coleta de amostra de urina; Seringa 20 ml; Biombo s/n

- gaze estéril; seringa de 20 ml ou 10 ml; agulha de 40x20; ampola de AD 10 ml / SF
- xylocaína gel lacrada; coletor de urina estéril (sistema fechado); micropore; comadre; sonda Foley; homem: uma seringa a mais (xylocaína / água).

Procedimento:
- colocar o paciente em posição (mulher: ginecológica; homem: pernas estendidas);
- biombo e foco de luz s/n;
- lavar as mãos;
- abrir o coletor e fixá-lo na cama, colocar a ponta da conexão sobr o campo fixando-o com adesivo;
- abrir o pacote de sondagem (cateterismo vesical) sobre o leito, no sentido diagonal, colocando uma das pontas sob a região glútea (se paciente abitado, abrir em mesa auxiliar);
- colocar PVPI na cuba redonda, que contém as bolas de algodão;
- abrir a sonda e o resto do material sobre o campo (gaze, agulha, seringa);
- colocar xylocaína na gaze;
- abrir a ampola de água;
- calçar as luvas;
- testar o Cuff da sonda (fazer o balão inflar);
- aspirar 10 ml de água destilada sem tocar na ampola;
- lubrificar 5 cm da sonda;
- homem: preparar seringa com 10 ml de xylocaína;
- conectar a sonda ao coletor;
- fazer a anti-sepsia:
v mulher: duas bolas de algodão entre a vulva e os grandes lábios, duas bolas de algodão entre os pequenos lábios, uma bola de algodão no meato urinário;
v homem: afastar o prepúcio e expor a glande, fazer antissepsia em movimentos circular ou, do meato em direção a glande, elevar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, injetar 10 ml de xylocaína no meato;




Acesso Vascular Periférico



CUIDADOS
JUSTIFICATIVA
1. Realizar higienização anti-séptica das mãos antes e após manusear o cateter.
- Prevenir infecções, retirar sujidades, remover microbiota transitória, diminuir microbiota permanente.

2. Utilizar luvas de procedimento para manusear o cateter.
-Proteção do profissional e do paciente.
-Evitar infecções cruzadas


3. Realizar desinfecção antes e depois das infusões, com algodão embebido em álcool a 70% .
- Prevenir infecções.

4. Realizar exame físico dirigido: edema, hematoma, flebite, dor, processo alérgico,
-Detectar sinais flogísticos (Risco de infecção).
- Detectar complicações
- Avaliar necessidade de troca

5. Avaliar a permeabilidade do cateter com 5 mL de SF 0,9%, antes das infusões

- Evitar infiltrações, edema, dor, desconforto para o paciente, irritações e lesões de tecido subjacentes.
6. Trocar equipo de infusão contínua a cada 24 h.

- Prevenir infecções.
7. Lavar o cateter com 10 ml de SF 0.9 % após a administração dos medicamentos (2-5 mL).
- Avaliar a permeabilidade do acesso, evitar interação medicamentosa e infecções.
8. Administrar drogas vesicantes e irritantes diluídas e lentamente.
- Para conforto do paciente, minimizar dor, irritação,
-Evitar perda precoce do acesso e flebite.
9. Realizar a troca e identificação (data, nome, horário, nº do cateter) do curativo quando o mesmo não apresentar condições de higiene satisfatória, integridade e permeabilidade, utilizando fita hipoalergênica na troca e fixação do acesso.
- Prevenir irritações e traumas na pele.
- Prevenir infecção.
10. Manter cateter salinizado quando não estiver com infusão contínua.

- Manter o cateter permeável.
11. Realizar troca de AVP em 72 h ou conforme necessidade do paciente.
- Prevenir flebites, infecção e desconforto para o paciente.
12. Manter as vias do cateter ocluídas e travadas quando não estiver em soroterapia.
- Evitar refluxo sanguíneo, formação de coágulos e obstrução do cateter.
13. Orientar paciente e acompanhante sobre os cuidados e manuseio do acesso como:
- Não molhar o curativo durante o banho;
- Não deitar em cima do membro que esta com o cateter;
- Não tracioná-lo;
- Não abrir as pinças;
- Não retirar as vias de oclusão;
- Avisar a equipe de enfermagem se notar alterações (perda de sangue, término das infusões, interrupção do gotejamento, queixas) ;
- Evitar perda do acesso, infecções e complicações.
14. Realizar identificação do cateter: com a data, hora e rubrica.
- Avaliar o aprazamento.
15. Controlar a velocidade de infusão, calculando o número de gotas por minuto.
- Garantir a infusão do volume e dosagem dentro do tempo estabelecido.
- Evitar desequilíbrio hidroeletrolítico e/ou reações adversas.
- Evitar sobrecarga cardíaca.
  1. Realizar anotações de enfermagem abordando aspectos da região de inserção do cateter, dor, sinais flogisticos e o curativo realizado( produtos que utilizou).
  • Garantir registro legal.
  • Permite monitorizar as condições do cateter ao longo de seu uso e os procedimentos realizados para sua durabilidade.






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