domingo, 13 de maio de 2012

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Cuidar é mais que uma atitude, cuidar é um ato de amor

Higiene das Mãos


  • A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. 
  • Quando lavar as mãos
- No início e no fim do turno de trabalho.
-  Antes de preparar medicação.
-  Antes e após o uso de luvas.
-  De utilizar o banheiro.
-  Antes e depois de contato com pacientes.
-  Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas.
-  Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos
-  Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
-  Após o contato com superfícies e artigos contaminados.
-  Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.
-  Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
-  Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro
-  Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
-  Após manusear quaisquer resíduos.
-  Ao término de cada tarefa.
-  Ao término da jornada de trabalho.

  • Técnica de lavagem das mãos

  • 1.  Retirar anéis, pulseiras e relógio.
    2.  Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
    3.  Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico.
    4.  Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.
    5.  Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).
    6.  Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.
    7.  Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
    8.  Enxugar as mãos com papel toalha.
    9.  Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.



  • Proteja-se: -  Lave corretamente as mãos;
    -  Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual - EPI.


  • Lembretes técnicos:

  • -  O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
    -  Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
    -  Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras é mais alta.
    -  Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das mãos.
    -  Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio.
    -  A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório.
    -  Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas durante quaisquer procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos devem ser lavadas cuidadosamente.
    -  Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente contaminados.
    No caso de dúvida 



                                                                                             "LAVE SUAS MÃOS"







    Identificação


    A identificação do paciente é um dos primeiros passos para uma assistência segura. 

    Sabemos que a dificuldade de identificar corretamente os pacientes resulta em diversos erros de procedimentos, como erros de medicação etc, todos os pacientes devemos identifica-los pelo nome e número de registro hospitalar, e confirmado antes de realizarmos qualquer procedimento.
    









    Cirurgia Segura

    Cirurgia segura salva vidas, a estratégia adotada, foi a criação e a implementação nas instituições de saúde  de uma lista de verificações, um check- list pradonizado preparado por especialistas para ajudar as equipes cirurgicas a reduzirem as ocorrências de danos ao paciente.
    Grande parte dos eventos sentinelas está relacionada aos procedimentos cirurgicos.

    Nós temos este check-list







    Praticas de Segurança na utilização de medicamentos

    O Procedimento mais comum dentro dos hospitais pode representar risco em toda a cadeia terapeutica:

    - Prescrição médica
    - Dispensação da farmácia
    -Administração pela enfermagem

    Adotamos ações para evitarmos estes riscos como a análise técnica das prescrições pelos farmaceuticos e identificação na dispensação de fármacos de risco.


    1c
    Paciente
    Right patient = Paciente certo
    Este direito é autoevidente: o medicamento deve ser administrado ao paciente para quem é prescrito. Administração de um medicamento para o paciente errado é, no entanto, um erro comum.
    2c
    Droga
    Right Drug = Droga certa
    Pesquisas mostram que mais de um terço dos erros de medicamentos ocorre pela administração de droga errada (Selbst et al, 1999; LaPointe e Jollis, 2003). Enfermeiros não estão legalmente habilitadas a receitar medicamentos, mas se não tiver certeza do nome da medicação prescrita (ou acha que é  um medicamento errado), não devem administrá-lo antes de verificar com o médico prescritor.
    3c
    Via
    Right Route = Caminho certo
    Enfermeiros só estão autorizados a administrar medicamentos por via prescrita, embora às vezes o médico pode dar uma escolha (IV / PO). O enfermeiro deve compreender as diferenças entre estas rotas, tais como a taxa de absorção ou início de ação.
    4c
    Dose
    Right dose = Dose certa
    Conferência da dose prescrita com a apresentação da dosagem no rótulo da droga.
    5c
    Horário
    Right Time = Hora certa
    A medicação deve ser administrada no tempo correto para garantir níveis séricos terapêuticos. Administrar a medicação na hora errada é, portanto, um tipo de erro.
    6c
    Documentação
    Right Documentation = Documentação certa
    Quando um enfermeiro administra uma medicação deve checar por escrito. Isso fornece evidências de que o medicamento foi administrado ao paciente. Checar antes de administrar é um risco, pois o paciente pode recusar a medicação ou pode acorrer algo que suspenda a medicação. Da mesma forma, deixando de assinar quando um medicamento foi administrado cria o risco de que outro que assumiu o paciente repita a dose.
    7c
    Ação da droga
    Right Action  =  Ação Certa
    Garantir que o medicamento é prescrito pela razão certa.
    8c
    Forma
    Right Form = Forma certa
    Muitos medicamentos estão disponíveis em diferentes formas para administração por várias vias. Por exemplo, paracetamol vem na forma de comprimidos, cápsulas, xarope, supositórios e ampolas para administração intravenosa. A checagem da forma deve assegurar que atenda às especificidades do paciente, com a análise do tempo de absorção frente a cada apresentação da droga.
    9c
    Resposta
    Right Response = Resposta Certa
    Monitorar o paciente para que a medicação tenha o efeito. Este direito da administração de medicamentos envolve uma avaliação da eficácia da finalidade da medicação, que é crucial para alguns medicamentos de alto risco, tais como anticoagulantes, antiarrítmicos e insulina. Monitoramento para a resposta certa e detecção dos eventos adversos (farmacovigilância).


    REGRAS GERAIS

    1.Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico.

    2.A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a enfermagem pode atender prescrição verbal, que deverá ser transcrita pelo médico logo que possível.

    3.Nunca administrar medicamento sem rótulo.

    4.Verificar data de validade do medicamento.

    5.Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas.

    6.Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos e efeitos colaterais.

    - melhor horário;

    - diluição formas, tempo de validade;

    - ingestão com água, etc;

    - antes, durante ou após as refeições ou em jejum;

    - incompatibilidade ou não de mistura de drogas;

    7.Tendo dúvida sobre o medicamento, não administra-lo.

    8.Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis.

    9.Alguns medicamentos, como antibióticos, vitaminas e sulfas, precisam ser guardados corretamente, pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.


    CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

    - Ao preparar a bandeja de medicamentos, não conversar.

    - Ter sempre à frente, enquanto prepara o medicamento, o cartão do medicamento ou a prescrição médica.

    - Ler o rótulo do medicamento três vezes, comparado-o com a prescrição:

    a) antes de retirar o recipiente do armário;

    b) antes de colocar o medicamento no recipiente para administrar;

    c) antes de repor o recipiente no armário.- Colocar o cartão e o recipiente de medicamentos sempre juntos, na bandeja.

    - Não tocar com a mão em comprimidos, cápsulas, drágeas, pastilhas.

    - Esclarecer dúvidas existentes antes de administrar o medicamento.

    - Identificar o paciente antes de administrar o medicamento, solicitando nome completo e certificando-se da exatidão do mesmo, pelo cartão de medicamento ou prontuário.

    - Lembrar a regra dos 5 certos: medicamento certo, paciente certo, dose certa, hora certa, via certa.

    - Só cancelar a medicação após administrá-la, rubricando ao lado.

    - Quando o medicamento deixar de ser administrado por estar em falta, por recusado paciente, jejum, esquecimento, ou erro, fazer a anotação no relatório.

    - Fazer anotações cuidadosas sobre efeitos dos medicamentos ou queixas do paciente.

    - Para uma medida perfeita, ao despejar o medicamento no copo graduado, levantá-lo à altura dos olhos.

    Correspondência:

    colher de sopa (15ml), colher de sobremesa (10ml), colher de chá (5ml), colher de café (3ml).

    - Ter sempre o cuidado de limpar com gaze a boca dos vidros de medicamentos, antes de guardá-los.

    - Ao colocar o medicamento no copo, manter o rótulo do frasco voltado para a mão, a fim de não sujá-lo.

    - Se faltar medicamentos, tomar providências imediatas, seguindo normas e rotinas do serviço.

    - Certificar-se sobre as ordens de controle hídrico, dietas, jejum, suspensão de medicamentos antes de prepará-los.

    É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos elaborada por Du Gas:

    O cliente tem alguma alergia?

    que medicamentos foram prescritos?

    Por que está recebendo esses medicamentos?

    Que informações devem ser dadas pela enfermagem, em relação ao efeito desses medicamentos sobre o cliente?

    Existem cuidados de enfermagem específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?

    Como devem ser administrados os medicamentos?

    Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado mental do paciente?

    Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?

    O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?

    O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicaspara continuar a terapia em casa?

    CUIDADOS NA DILUIÇÃO

    - Todas as drogas que provocam irritações e com gosto forte, devem ser diluídas, caso não haja contra-indicação.

    - Normalmente, não é aconselhavel misturar medicamentos líquidos. Poderá ocorrer uma reação química, resultando em precipitado.

    - Água fresca deve ser usada para aumentar o paladar, se não houver contra-indicação.

    - Satisfazer o quanto possível os pedidos do paciente quanto ao gosto, que pode ser melhorado, dissolvendo-se o medicamento em suco de frutas ou acrescentando açúcares, se não houver contra-indicação.

    - Medicamentos amargos podem ser diluídos na água. Diminui-se o amargor colocando-se gelo na boca antes e depois da medicação.

    - Xaropes devem ser administrados puros.

    - Salicilatos, digital, corticóides, irritam a mucosa gástrica e podem produzir náuseas e vômitos. Devem ser servidos com leite, e durante as refeições.

    - O gosto do iodeto de potássio e solução de lugol pode ser amenizado diluindo-os em suco de uva ou laranja.

    - O óleo de rícino ou outros óleos podem ser misturados com suco de laranja ou de limão, café ou chá. Gelo também desestimula as papilas gustativas. É bom tomar com substâncias efervescentes e geladas (coca-cola, guaraná).

    - Antibióticos, de modo geral, devem ser tomados com água (nunca com leite) e com estômago vazio.

    CUIDADOS EM RELAÇÃO AO REGISTRO DOS MEDICAMENTOS

    A fim de evitar acidentes, desperdícios, roubos e uso abusivo, os medicamentos devem ser guardados em lugar apropriado e controlados.

    Deve existir uma relação do estoque disponível, e dependendo da utilização um controle de saída diária, semanal ou mensal.

    As saídas podem ser controladas pelo receituário, folha de prescrição ou relatório de enfermagem. O importante é que exista um sistema de controle.

    O cancelamento no local apropriado (relatório, ficha ou prontuário) deve ser feito logo após a aplicação.

    Sendo as anotações de enfermagem um documento oficial, é de grande importância que o cuidados seja assinado ou rubricado por quem fez.

    VIA ORAL, BUCAL

    É a administração de medicamento pela boca.

    Contra-indicações:

    - Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes.
    - Em casos de vômito.
    - Quando o paciente está em jejum para cirurgia ou exame.

    MATERIAL

    Pratinhos ou copinhos descartáveis.
    Conta-gotas.
    Copo graduado.

    MÉTODO

    Lavar as mãos.
    Identificar o recipiente com o nome do paciente, número do leito, medicamento e dose.
    Colocar os medicamentos nos, recipientes identificados, diluindo-os se for necessário.
    Levar a bandeja para junto do paciente.
    Perguntar o nome do paciente, fazendo a verificação no cartão de identificação.
    Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente. Se for líquido, dar no copinho descartável.
    Oferecer-lhe água ou leite.
    Verificar se o paciente deglutiu o medicamento: nunca deixá-lo sobre a mesa-de-cabeceira.
    Colocar o material em ordem.
    Lavar as mãos.
    Checar o horário e fazer as anotações.

    OBSERVAÇÕES:

    Os medicamentos em pó devem ser dissolvidos.

    Pacientes inconscientes não devem tomar medicação por via oral.

    Gotas devem ser medidas com conta-gotas.

    Dissolver os medicamentos para os pacientes que têm dificuldade me deglutir.

    Ao administrar digitálicos, contar pulso radial e apical. Se estiver abaixo de 60 b.p.m. não administrar. Acima de 120 b.p.m. pode indicar intoxicação digitálica.

    Considerar sempre o melhor horário para administrar os medicamentos. Exemplo: os diuréticos devem ser administrados, de preferência, no período da manhã.

    Antibioticoprofilaxia

     

    A profilaxia Antibiotica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sítio cirúrgico,      onde  o momento principal da contaminação da ferida operatória é durante o ato operatório.
    Os princípios básicos  da profilaxia antibiótica são: 
    • Iniciar o esquema profilático durante a indução anestésica
    • Manter as doses durante todo ato operatório e prolongar por no máximo 24horas
    O que é um antibiótico?

    Antibiótico é nome genérico dado a uma substância que tem capacidade de interagir com microorganismos unicelulares ou com seres pluricelulares que causam infecções no organismo. Os antibióticos interferem com os micro-organismos, matando-os ou inibindo seu metabolismo e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia.
    O termo antibiótico tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias que atingem bacterias embora possa ser utilizado em sentido mais amplo (contra fungos, por exemplo). Ele pode ser bactericidas, quando tem efeito letal sobre a bactéria oubacteriostatico, se interrompe a sua reprodução ou inibe seu metabolismo.

    Um pouco da História


    Quando foi descoberto?

    A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de setembro de 1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.

    Restrições:
    Para evitar o uso indiscriminado de antibiótico pela população e conter o avanço dos casos de contaminação por superbactérias começaram a valer novas regras a partir de 28 de novembro de 2010 para a venda de antibióticos nas farmácias e drogarias brasileiras (resolução RDC 44 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os medicamentos só podem ser vendidos com a apresentação de duas vias da receita médica, sendo que uma delas ficará com o estabelecimento e outra com o consumidor. A regra vale atualmente para 93 tipos de substâncias antimicrobianas que compõem todos os antibióticos registrados no Brasil. Estão de fora da lista os antibióticos usados exclusivamente em hospitais.


    Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 50 por cento dos antibióticos são prescritos de forma inadequada, o que vem causando resistência à ação dos medicamentos. Em um encontro de especialistas, realizado em março de 2012 na Dinamarca, a diretora- geral da OMS, Margaret Chan alertou para o desafio que isso representa para os países em desenvolvimento, que são afetados por diversas enfermidades. Na ocasião, Chan alertou para o desafio que esta nova realidade representa, especialmente para os países em desenvolvimento, que são os principais afetados por essas enfermidades. "Muitos países estão incapacitados pela falta de infra-estrutura, incluindo laboratórios, diagnósticos, confirmação de qualidade, capacidade de regulação, monitoramento e controle sobre a obtenção e a utilização de antibióticos", diz Chan.

    Transferencia interna

    O Paciente é acompanhado por varios profissionais em varios setores durante o período que se encontra no hospital. A transferencia de informações é essencial para a segurança do paciente e devemos garantir a boa comunicaçã. Temos um protocolo documentado  para a transferência de informação no fluxo assistencial. Todas as informações são repassadas efetivamente em todo o fluxo assistêncial.